martedì 25 ottobre 2011

Biofgrafia de Herman

Herman Melville

Foi com o pseudônimo de L.A.V. que Herman Melville publicou, em 1839 uma composição intitulada Fragmentos Literários de uma Escrivaninha, trabalho com inclinações românticas e de cunho simples e um estilo ainda indefinido. Essa publicação não trouxe a Melville uma crítica positiva e resolve abandonar a cidade e o pseudônimo. Assim, aos vinte anos e sem muitas perspectivas, no mesmo ano, é empregado, graças a seu irmão mais velho, no navio ‘St. Lawrence’, no qual embarca rumo a Liverpool. Anos mais tarde (1849) contaria no livro Redburn a decepcionante experiência dessa viagem em relação aos marujos grosseiros e a exaustão da vida a bordo.
Volta à sua Nova York natal, consegue aulas em um colégio que encerra as atividades algum tempo depois, vai para Albany para outro colégio, tenta a sorte no oeste e no final de 1840 retorna a Nova York, sem nenhum dinheiro o que o faz embarcar em um navio baleeiro. Observa aí aos arpoadores, especializados na caça à baleia, usarem arpões manuais o que não garantia a vitória na caça, pois o animal ferido podia ir-se pelo oceano. Outras, feridas de morte, eram atravessadas pela lança inúmeras vezes. Seu óleo era extraído ali mesmo no navio.
Toda essa experiência da luta dos homens contra a baleia calou fundo no espírito de Melville. Em julho de 1842 desembarca com um amigo na ilha de Nuku-Hiva e após ser abandonado por este, e com a perna ferida é resgatado um mês depois pelo Lucy Ann, um baleeiro australiano. As peripécias nesse navio, e a descrição do modo de vida dos nativos da ilha resultam no livro Typee, uma reportagem narrativa. Das experiências vividas em Papeete, no Taiti, após desembarcar do Lucy Ann, são revividas em seu livro Omoo em 1847.
Por conta das disputas entre ingleses, franceses e americanos sobre o Havaí e o Taiti, faziam os Estados Unidos manterem destacamento naval na primeira, o que incentivou Melville a alistar-se na marinha americana, e manter-se disciplinado para livrar-se dos castigos corporais infligido aos marinheiros e poder devorar os livros da biblioteca de bordo e escrever em 1850, White Jacket relatando o ambiente disciplinar muito rígido. No ano seguinte, na placidez da fazenda comprada em Pittsfield, ao lado da esposa e dos filhos, termina a história baseada nas experiências vividas no baleeiro Acushnet, contando as aventuras do Capitão Acab, louco de dor e solidão, comandante do baleeiro Pequod contra a baleia branca Moby Dick, obra recebida pela crítica como romance superficial.
Sua obra, pouco entendida na época pelo público em geral, compreende ainda Pierre ou as Ambigüidades, Benito Cereno, Contos da Praça, Homem-Confidência, Diário dos Estreitos, Do Alto de uma Casa, Réquiem, Clarel, Billy Bud.
Sua morte ocorrida a 28 de setembro de 1891 não foi publicada em nenhum jornal da época.
Bibliografia:
Os imortais da Literatura Universal. v. 3. São Paulo: Abril, 1972.
          
        
Fonte: 
       http://www.infoescola.com/biografias/herman-melville/

Poesia

                              Poesia de profissao

Para o futuro tenho que pensar
muitas coisas praticar
começando por viajar.

Quando grande um bom trabalho irei arranjar
Quero aos animais poder ajudar
A natureza e sua beleza poder admirar
e coisas ruins  da vida poder apagar

Espaço para a poesia pag. 193

Eu acho que nao existe um espaço para a poesia , pois ela està em toda parte, na nossa imaginaçao, nas conversas e até nos objetos.
Nòs que devemos saber tirà-las para fora.
Podemos comprar mais livros de poesias decorando, lendo, recitando e até mesmo inventando algumas poesias.
E insentivar as crianças desde pequenas a fazerem versos com rimas que sao divertidas e assim possam aprender a gostar de poesia .

Biografia de Jules Gabriel Verne

Júlio Verne
Julio VerneJules Gabriel Verne Allotte mais conhecido como Júlio Verne nasceu em Nantes na França no ano de 1828. Seu pai era como todo pai da época, muito liberal (ironia), então quando Verne formou-se em Direito, mas desistiu da carreira para ser escritor ele não aceitou (óbvio). Como consequência eles tiveram diversas discussões, entretanto (espertamente) Verne conseguiu se mudar para París. Lá esteve em contato com a elite intelectual e literária e conheceu (quebra galhos)Victor Hugo e Alexandre Dumas Filho .
Tentou se envolver com o teatro, conseguindo até uma peça chamada de: "Les Pailles Rompues" mas foi ruim o seu resultado. O mesmo aconteceu quando seguiu a música e os poemas.
Casou-se com uma jovem viúva, com quem teve apenas um filho o (vagabundo) Michel Jean Pierre Verne.
Escreveu seu grande romance "Cinco Semanas num Balão" que foi recusado por diversas editoras (nada mudou né?), entretanto com a ajuda de seu colega Alexandre Dumas Filho, Verne conheceu Jules Hetzel, com quem obteve (sorte) um contrato de 20 anos que exigia que ele escrevesse duas obras por ano (moleza). Portanto Verne conseguiu publicar suas magníficas e grandiosas narrativas como por exemplo: "Viagem ao Centro da Terra", "Da Terra á Lua", "Vinte Mil Léguas Submarinas", " A Volta ao Mundo em Oitenta Dias" entre outras.
Diversos escritores o influenciaram como Jonathan Swift , Daniel Defoe e até mesmo o romancista policial Edgar Allan Poe que mesmo com sua escrita divergente pode contribuir para sua formação.
Muito dos seus livros foram adaptados para o cinema tais como: "Cinco Semanas num Balão" de Irwin Allen produzido em 1962, "A Volta ao Mundo Em Oitenta Dias" de Michael Anderson, Kevin McClory e Sidney Smith lançado em 1956, além disso foi feito um filme com o Jackie Chan baseado no livro, "Viagem ao Centro da Terra" de Henry Levin realizado em 1959 como também teve um a pouco tempo com o m esmo título produzido por Eric Brevig, "Vinte Mil Léguas Submarinas" de Richard Fleischer lançado em 1954 entre outro. Essas adaptações mostram que embora tenha sido realizadas, elas continuam sendo refilmadas e suas obras continuam sendo vendidas demonstrando a qualidade e a originalidade de Júlio Verne aliado a sua grande "imaginação tecnológica".
Julio Verne possuía diabetes e dislexia, além disso por motivo desconhecido levou dois tiros de seu sobrinho o que o deixou manco.



Morreu dia 24 de março de 1905 em Amiens na França.

Biografia de Giselda

Giselda Laporta Nicolelis

(São Paulo, 27 de outubro de 1938) é uma escritora brasileira de literatura infanto-juvenil.
Formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Publicou sua primeira história em 1972 e o primeiro livro em 1974. Foi então que descobriu seu verdadeiro caminho: a literatura infantil e juvenil, crianças e adolescentes. Hoje sua obra abrange mais de cem títulos, entre livros infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio, publicados por dezenas de editoras, com centenas de edições, e milhões de exemplares vendidos.
Exerceu também o jornalismo, em publicação dirigida ao público infantil e juvenil, e trabalhou como coordenadora editorial, em duas coleções juvenis. Sócia-fundadora do Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil, cujo acervo se encontra atualmente na Universidade de São Paulo, da União Brasileira de Escritores, do Sindicato de Escritores do Estado de São Paulo e da Clearing House for Women Authors of America.
É mãe do cientista Miguel Nicolelis.

[editar] Obras

  • A esperança de Bob
  • As Portas do Destino
  • A força da vida
  • A mão tatuada
  • A menina de Arret
  • A menina que queria ser bruxa
  • A prefeitura é nossa
  • A sementeira
  • A serra dos homens formigas
  • A toca do Edu e a copa
  • A verdade de todos
  • A voz do silêncio
  • Amor não tem cor
  • Awankana : o segredo da múmia inca
  • Caminhando contra o vento
  • Como é duro ser diferente!
  • Da cor do azeviche
  • De passo em passo
  • De vez
  • De volta à vida
  • Domingo, dia de cachimbo
  • Espelho maldito
  • Esperando por você
  • Eu tropeço e não desisto
  • Gorda ou magra, abracadabra
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Giselda_Laporta_Nicolelis

Ruth Rocha

Biografia
Ruth Rocha
Ruth Machado Louzada Rocha
Nasceu em 02/03/1931, na cidade de São Paulo, SP. Escritora de literatura infantil com mais de 130 livros publicados e mais de 10 milhões de exemplares vendidos. Diplomou-se na Escola de Sociologia e Política de São Paulo, em 1953 e começa a trabalhar com orientadora educacional no Colégio Rio Branco. A partir de 1965 escreve artigos sobre educação para a revista Claudia, e em 1967 assume a orientação pedagógica da revista Recreio, onde publica seu primeiro conto - Romeu e Julieta -, em 1969. Deixa a Editora Abril e inicia prolífica produção literária, inspirada na filha Mariana. O livro Marcelo, marmelo, matelo (1976) alcança a cifra de 1 milhão de exemplares vendidos. Em 1973 retorna à Editora Abril e permanece até 1981 dirigindo publicações infantis e participando de coleções como Conte um conto, Beija-flor e Histórias de Recreio. Em 1978 lança O reizinho mandão. Em 1989 é escolhida pela ONU para assinar a versão infantil da Declaração Universal dos Direitos Humanos, intitulada Iguais e Livres, publicada em nove línguas. Dois anos após, é novamente convidada pela ONU para assinar a declaração sobre ecologia para crianças, Azul e lindo – Planeta Terra, nosa casa (1990). Em 1995 lança o Dicionário Ruth Rocha e, em seguida, recebe o prêmio Jabuti como autora da série didática Escrever e criar... é só começar (1977). Em 1999 parte para um trabalho de fôlego e inicia a versão infanto-juvenil da Odisséia, de Homero. O trabalho consumiu dois anos de dedicação e pesquisa e foi lançado em 2001. Vendeu 6 mil exemplares em apenas 15 dias. É uma autora respeitada pela crítica, conforme atestam os depoimentos de Nelly Novaes Coelho, da USP: “Com sua linguagem lúdica, sua ironia e seu senso crítico, Ruth passa valores seríssimos às crianças. Suas histórias abandonam a moral dos contos antigos e trazem verdadeiras lições de vida.” Ou Marisa Lajolo, da UNICAMP: “O trabalho de Ruth é um dos mais relevantes na literatura infantil no Brasil. Quando a criança lê seu livro, repensa situações que ocorrem na vida real e passa a reagir de forma mais crítica a partir de novos valores apresentados por ela.”    

martedì 11 ottobre 2011

Casa Fiat

Estivemos hoje dia 11 de outubro na  Casa Fiat de Cultura , situada no Bairro Belvedere, Belo Horizonte.
Partimos da escola as 9:00, fomos de onibus ate a Casa Fiat e chegamos la 9:25 .
O nome da exposiçao é : "Roma a vida e os Imperadores"
Fomos recebidos por Lucas o guia do museu.
Que nos guiou na visita explicando tudo detalhamente e esclarecendo duvidas ele falava de um modo muito facil de entender e facilitou muito mais a historia.
Para mim o objetivo dessa excursao foi para aprender e conhecer mais sobre a historia de Roma  em maneira mais divertida ou seja um jeito diferente e alegre de aprender.
Eu vi muitas coisas inclusive muitas estatuas de deuses e deusas, imperadores  ( imperador Augusto,Cesar e etc...) eu vi muitos objetos, joias das pessoas de classe mais alta, estatuas de pessoas normais ou seja pessoas que nao sao da nobreza.
Eu conclui que as pessoas da aquela epoca eram muito inteligentes, artisticas, luxuosas e criativas, eu vi cada arte muito bonita, delicada e fragil ou seja essas artes eram muitos bonitas e cada peça vale  milhoes .
Comentarios
Público “O que tivemos de informação aqui foi incrível. Está superdidático. Estive na Itália há 25 anos e vi muita coisa. Agora dá ver as peças com muita calma”, afirma a representante comercial Cláudia Ribeiro, de 48 anos, que conferia a exposição com Naná Araújo, de 73, e Beatriz Balbino, de 46, que também só fizeram elogios à Roma – A vida e os imperadores. “As peças em mármore são maravilhosas”, admira a psicopedagoga Beatriz, enquanto a banqueteira Naná aprova os textos da mostra, para ela de fácil assimilação.
Encantado, o professor Geraldo Soares dos Santos, de 69 anos, veio de Divinópolis. “Assisto muito a documentários sobre o assunto, mas é emocionante estar diante dessas peças, que são de outras eras”. Mesmo sendo conhecedor do tema, achou muito interessante saber, por exemplo, que algumas estátuas de mármore eram pintadas. “Isso é pouco falado”, comenta. Ele avalia como “bom” o trabalho dos monitores que circulam pelas salas nas visitas guiadas.

martedì 4 ottobre 2011

Biografia de Vinícius de Moraes

Biografia

 Na tempestuosa madrugada de 19 de outubro de 1913, nascia o garoto Vinitius. A grafia está correta. Seu pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, um apaixonado pelo latim, dera a ele este nome. Naquela noite nascia na Gávea, o futuro garoto de Ipanema.
Escreveu seu primeiro poema de amor aos 9 anos, inspirado em uma colega de escola que reencontraria 56 anos depois. Seus amores eram sua inspiração. Oficialmente, teve nove mulheres: Tati (com quem teve Susana e Pedro), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli (mãe de Georgina e Luciana), Maria Lúcia Proença (seu amor maior, musa inspiradora de Para viver um grande amor), Nelita, Cristina Gurjão (mãe de Maria), a baiana Gesse Gessy, a argentina Marta Ibañez e, por último, Gilda Mattoso. Mulherengo? Não, “mulherólogo”, como ele costumava se definir.
Tati, a primeira, única com quem casou no civil, é a inspiradora dos famosos versos “Que não seja imortal, posto que é chama/ Mas que seja imortal enquanto dure”. Deixou-a para viver com Regina Pederneiras. O romance durou um ano, depois do que ele voltou com Tati para deixá-la, definitivamente, em 1956 e casar com Lila, então com 19 anos, irmã de Ronaldo Bôscoli. Foi nessa época que o poeta conheceu Tom Jobim e o convidou para musicar sua peça Orfeu da Conceição. Desta parceria, surgiriam músicas símbolos da Bossa Nova como Chega de Saudade e Garota de Ipanema, feita para Helô Pinheiro, então uma garotinha de 15 anos que passava sempre pelo bar onde os dois bebiam. No ano seguinte, 1957, se casaria com Lucinha Proença depois de oito meses de amor escondido, afinal, ambos eram casados. A paixão durou até 1963. Foi pelos jornais que Lucinha, já separada, soube da ida de Vinícius para a Europa “com seu novo amor”, Nelita, 30 anos mais jovem. Minha namorada, outro grande sucesso, foi inspirado nela.
Em 1966, seria a vez de Cristina Gurjão, 26 anos mais jovem e com três filhos. Com Vinícius teve mais uma, Maria, em 1968. Quando estava no quinto mês de gravidez, Vinícius conheceu aquela viria a ser sua próxima esposa, Gesse Gessy. No segundo semestre de 69 começa sua parceria com Toquinho. No dia de seu aniversário de 57 anos, em 1970, em sua casa em Itapuã, Vinícius transformaria Gesse Gessy, então com 31 anos, em sua sétima esposa. Gesse seria diferente das outras e comandaria a vida de Vinícius com bem entendesse. Em 1975, já separado dela, ele se declara apaixonado por Marta Ibañez, uma poeta argentina. No ano seguinte se casariam. Ele tinha quase 40 anos mais que ela.
Em 1972, a estudante de Letras Gilda Mattoso conseguiu um autógrafo do astro Vinícius após um show para estudantes da UFF, em Niterói (RJ). Quatro anos depois o amor se concretizaria. O poeta , já sessentão; ela, com 23 anos.
Na noite de 8 de julho de 1980, acertando detalhes das canções do LP Arca de Noé com Toquinho, Vinícius, já cansado, disse que iria tomar um banho. Toquinho foi dormir. Pela manhã foi acordado pela empregada que encontrara Vinícius na banheira com dificuldades para respirar. Toquinho correu para o banheiro, seguido de Gilda. Não houve tempo para socorrê-lo. Vinícius de Moares morria na manhã de 9 de julho. No enterro, abraçada a Elis Regina, Gilda lembrava da noite anterior, quando em uma entrevista, perguntaram ao poeta: “Você está com medo da morte?”. E Vinícius, placidamente, respondeu: “Não, meu filho. Eu não estou com medo da morte. Estou é com saudades da vida”.

Cronologia da Vida e da Obra

1913

Nasce, em meio a forte temporal, na madrugada de 19 de outubro , no antigo nº 114 (casa já demolida) da rua Lopes Quintas, na Gávea, ao lado da chácara de seu avô materno, Antônio Burlamaqui dos Santos Cruz. São seus pais d. Lydia Cruz de Moraes e Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, este, sobrinho do poeta, cronista e folclorista Mello Moraes Filho e neto do historiador Alexandre José de Mello Moraes.

1916

A família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, nº 192, em Botafogo, passando a residir com o aos avós paternos, d. Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.

1917

Nova mudança para a rua da Passagem, nº 100, ainda em Botafogo, onde nasce seu irmão Helius. Vinicius e sua irmã Lygia entram para a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

1919

Transfere-se para a rua 19 de fevereiro, nº 127

1920

Mudança para a rua Real Grandeza, nº130. Primeiras namoradas na escola Afrânio Peixoto. È batizado na maçonaria, por disposição de seu avô materno, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

1922

Última residência em Botafogo, na rua Voluntários da Pátria, nº 195. Impressão de deslumbramento com a exposição do Centenário da Independência do Brasil e de curiosidade com o levante do Forte de Copacabana, devido a uma bomba que explodiu perto de sua casa. Sua família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, nº 109-A, onde o poeta passa suas férias.

1923

Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria.

1924

Inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente. Começa a cantar no coro do colégio, durante a missa de domingo. Liga-se de grande amizade a seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este, sobrinho de Raul Pompéia, com os quais escreve o "épico" escolar, em dez cantos, de inspiração camoniana: os acadêmicos. A partir daí participa sempre das festividades escolares de encerramento do ano letivo, seja cantando, seja atuando nas peças infantis.

1927

Conhece e torna-se amigos dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajoz, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do Colégio Santo Inácio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casa de famílias conhecidas.

1928

Compõe, com os irmãos Tapajoz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso popular. Por essa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

1929

Bacharela-se em Letras, no Santo Inácio. Sua família muda-se da Ilha do Governador para a casa contígua àquela onde nasceu, na rua Lopes Quintas, também já demolida.

1930

Entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), onde se liga de amizade a Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.

1931

Entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).

1933

Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial de Reserva. Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.

1935

Publica Forma e exegese, com o qual ganha o prêmio Felipe d’Oliveira.

1936

Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher". Substitui Prudente de Morais Neto, como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Conhece Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.

1938

Publica novos poemas e é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford (Magdalen College), para onde parte em agosto do mesmo ano. Funciona como assistente do programa brasileiro da BBC. Conhece, em casa de Augusto Frederico Schimidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se torna um dos maiores amigos.

1939

Casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello. Regressa da Inglaterra em fins do mesmo ano, devido à eclosão da II Grande Guerra. Em Lisboa encontra seu amigo Oswald de Andrade com quem viaja para o Brasil.

1940

Nasce sua primeira filha, Susana. Passa longa temporada em São Paulo, onde se liga de amizade com Mário de Andrade.

1941

Começa a fazer jornalismo em A Manhã, como crítico cinematográfico e a colaborar no Suplemento Literário ao lado de Rineiro Couto, Manuel Bandeira, Cecília Meireles e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo.

1942

Inicia seu debate sobre cinema silencioso e cinema sonoro, a favor do primeiro, com Ribeiro Couto, e em seguida com a maioria dos escritores brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti. Nasce seu filho Pedro. A convite do então prefeito Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de escritores brasileiros a Belo Horizonte, onde se liga de amizade com Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Hélio Pelegrino e Paulo Mendes Campos. Inicia, com seus amigos Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, a roda literária do Café Vermelhinho, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira, Bruno Giorgi. Freqüenta, nessa época, as domingueiras em casa de Aníbal Machado. Conhece e se torna amigo da escritora Argentina Maria Rosa Oliver, através da qual conhece Gabriela Mistral. Faz uma extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande amigo.

 Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/literatura-infantil-vinicius-de-moraes/vinicius-de-moraes.php